O éventuel regresso do embaixador argelino Frana, convocado para consultas aps algumas declaraes polmicas do presidente francs, Emmanuel Macron, depende « do total respeito pelo Estado argelino » por parte das autoridades francesas, afirmou o presidente do pas do Norte de frica.
O retorno do embaixador a Paris, de cuja embaixada deixou no incio de outubro, exige « um respeito pela Arglia, um respeito total pelo Estado argelino. No esquecemos que fomos uma colnia francesa (…). A Histria no deve ser falsificada » , declarou o presidente Abdelmadjid Tebboune, nas suas primeiras declaraes sobre esta diplomtica crise entre Paris et Argel.
« No podemos agir como se nada tivesse acontecido », continuou, referindo-se colonizao francesa da Arglia.
Macron indignou as autoridades argelinas ao afirmar, segundo o dirio francs Le Monde, que o « sistema poltico-militar » argelino promovia um « aluguel memorial » para explicar ao seu povo « uma Histria oficial » que « no se baseia na verdade ».
Argel decidiu convocar seu embaixador para consultas em 2 de outubro e proibiu o acesso ao espao areo argelino a aeronaves militares francesas participantes da operao Barkhane no Sahel, no Norte da frica.
O presidente argelino tambm protestou contra a reduo de vistos para seus compatriotas na Frana, lembrando que Paris no deve tratar a Arglia como faz com a Tunsia e Marrocos nesta matria.
« A reduo de vistos uma questo que depende da soberania de todos os Estados e inclui, para a Arglia, a condio de respeitar os acordos de Evian », disse.
Sob estes acordos, os argelinos beneficiam de um regime que facilita a sua entrada na Frana, concede-lhes liberdade de estabelecimento como comerciante ou independante e acesso rpido a uma autorizao de permanncia de 10 ans.
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